Recentemente comprei um carro, num concessionário e a C. faz parte do contracto de financiamento. Até aqui tudo bem.
No dia 03/12/15, recebi uma chamada da C. a mencionar um serviço (para acrescer ao que já tinha) – Plano Protecção Upgrade. Perguntaram se estaria interessada. Este serviço contava em cobrir em caso de baixa (até 8 meses) ou de desemprego (até 2 anos), na altura disse que não, porque em termos profissionais, eu estava estável. Mas eles insistiram em dizer “ninguém sabe o dia do amanhã ou daqui a 8 meses”. Falaram que acrescentariam 0,50€ ao ano e que o valor mensal passaria para 178,51€.
(odeio falar por telefone – têm muita conversa – fazem uma lavagem e odeio isso). Eu sempre tive o pé atrás, mas lá disse que sim.
No dia 07/12/15 chegou-me à casa, o contrato para assinar “agradecemos a sua adesão à Protecção Upgrade, efectuada no contacto telefónico que estabelecemos no dia 03/12/15 e confirmamos que se encontra activa desde essa data.”
Ou seja, não assinei nada.. E já está activa? Nem pude ver as condições – detalhadamente desse mesmo serviço? Por via telefónica está activa?
Li e reli as condições e realmente não justifica este serviço. Não iria beneficiar dela. E logo não justifica ter um acréscimo de 15,72€ por mês ao valor inicial de 162,79€
No dia 09/12/15 foi enviado uma carta e um email a referir que não estava interessada no serviço e para o cancelar:
“Agradeço o contacto telefónico que foi estabelecido no dia 03/12/2015 e da carta/contrato recebido no dia 07/12/2015.
detalhadamente, concluí que esse serviço não me traria benefícios
e informei via email e carta a minha intenção
em não realizar o contrato.
que não foi assinado qualquer documento nem autorizado esse
serviço. Contudo, à data de 21/12/15 deparei-me que foi
debitado o valor de 178,51€ em vez do habitual 162,79€. Solicito
que normalizem esta situação e me sejam devolvidos os 15,72€ de
diferença dado não ter aceite o serviço em questão.”
1 Comments
Joana Freitas
Já fizeram isso com a minha mãe, mas foi em telecomunicações… Na hora em que pensávamos que tinha acabado o contrato, tentaram impedir-nos… Pusemos o nosso advogado a tratar de tudo e a ver se eles não assumiram logo as culpas… Enfim!