Tudo aconteceu precisamente no dia 1 de Julho de 2017, sem saber de nada sobre o “vegetarianismo”, atirei-me de cabeça…

Ainda bem que foi na época do verão, assim teve muito tempo para aprender tudo sobre o “vegetarianismo” e descobrir novas receitas (fiz a colecção toda da Gabriela Oliveira, podem ler as publicações aquiaqui e aqui).
Tudo aconteceu no melhor timing: quando saí da casa dos meus pais. Aos poucos ia fui reduzindo no consumo da carne e do peixe e a mudança para o mundo dos vegetais aconteceu naturalmente.

Nunca fui nenhuma expert na cozinha, mas safo-me (não passo fome). O vegetarianismo, obrigou-me a conhecer alimentos novos. Aprender a utilizar especiarias, a ser criativa na cozinha.

Imagem retirada do Unsplash autoria de Hermes Rivera
Mito: A comida vegetariana é cara.
Sim, é uma grande mentira! Desde quando é que os legumes e as leguminosas são caras? Sim, porque a dieta vegetariana não é só soja, tofu e seitan. O que é caro, são os alimentos processados: salsichas, enchidos, refeições prontas (congeladas), etc. Sabem qual a diferença entre verduras, legumes e leguminosas? Não? ler mais aqui.

“Gostava muito de saber quais os benefícios que sentiste a nível de saúde (física e mental) por te teres tornado vegetariana?”

Beneficios a nível de saúde:

Apenas durante o primeiro mês, senti muitas tonturas durante o dia, isto foi devido à falta de nutrientes, porque  não variava nos alimentos e consumia muitas salsichas de soja (ainda estava à descoberta de novos sabores).
Apesar de ter tonturas (no primeiro mês), eu tinha muita energia e ainda tenho. Acordava e acordo bem-disposta e com vontade de fazer tudo e mais alguma coisa. 
O meu transito intestinal lento, passou a ser normal (regular) – já não preciso de tomar suplementos para pôr-lho funcionar como deve ser. 
Benefícios a nível físico e mental:
Numa primeira fase, reparei que perdi alguns kilos, não foram muitos, mas notei isso em certas calças.
Pode ser cliché, mas o vegetarianismo, fez-me uma pessoa mais feliz (espiritualmente), abriu-me os horizontes, tornando-me mais consciencializada do que está ao nosso redor (sustentabilidade, reduzir a pegada ecológica, etc).
Um amigo, que já não via a 2 anos, disse que achava que tinha a pele do rosto muito bonita – brilhante e saudável.

Imagem retirada do Unsplash autoria de Jinen Shah

Resumindamente, este primeiro ano como vegetariana, correu super bem, a nível de saúde estou bem (tenho feito analises regularmente), nunca mais tive tonturas, nem tomo suplementos para nada (nem para Vitamina B12). Já aprendi a cozinhar melhor o tofu e o seitan. Nunca encontrei obstáculos, porque há sempre alternativas. É só saber onde procurar ou então cozinhar.
Não gosto de “rotular-me” de ovolactovegetariana, porque consumir ovos caseiros (galinhas da minha mãe) ou de gelados de leite de vaca ou queijo, é algo que faço de longe a longe. Mas é algo que quero abdicar definitivamente – gelados e queijo (eu sei que há opções vegan). Um passo de cada vez. 


Tornei vegetariana, porque tenho a certeza, que não preciso de animais para sobreviver.
Estou bastante orgulhosa desta mudança e orgulhosa de mim.

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💚🌿🎈✨